22 de novembro de 2010

J.R. Duran
Josep Ruaix Duran, conhecido como J.R. Duran, (Barcelona, 22 de julho de 1952) é um fotógrafo brasileiro nascido na Espanha.
No Brasil desde 1970 e com estúdio montado em São Paulo, a partir de 1979, começou a fotografar para revistas de moda como Vogue e Elle Brasil. Ao mesmo tempo começou a trabalhar para agências de publicidade como DPZ, McCann, Thompson, Talent para clientes como Johnson & Johnson, General Motors, Volkswagen, Souza Cruz, British American Tobacco e outros.


Capa da Rolling Stone brasileira com Alessandra Ambrósio


Cadernos Etíopes" traz 84 imagens de histórias e costumes do país africano captadas por J.R. Duran em 2005.
Capa da TPM com Rodrigo Faro

No Brasil, realizou campanhas para Intelig, cigarro Charm, cerveja Kaiser, Embratel, Telesp, Banco do Brasil, cigarro Free, Antarctica, Martini, Motorola, Lojas Riachuelo, Credicard, Hering, Banco Real, Banco do Brasil, Banco Itaú, Telefonica, Sadia, McCafé.

18 de novembro de 2010

Dorothea Lange

          A obra da fotógrafa americana Dorothea Lange constitui uma das mais importantes contribuições para documentários sociais de fotografia de maior compromisso do século XX. A seguir aos estudos na Columbia University, em Nova Iorque, iniciou-se como fotógrafa independente de retratos em S. Francisco. Chocada com o número de desalojados à procura de emprego durante a Grande Depressão, decidiu tirar fotografias de pessoas na rua para chamar a atenção para a situação. Em 1935, juntou-se à Farm Security Admnistration (FSA) e denunciou as condições de vida nas zonas rurais dos EUA. De uma forma inflexivelmente directa, documentou a pobreza amarga dos trabalhadores migrantes e das suas famílias.
          Uma das fotografias mais famosas do projecto FSA é Mãe Migrante, o retrato de uma trabalhadora que migrou da Califórnia com os seus três filhos. Esta imagem, extremamente concentrada e rigorosamente composta, fez de Dorothea Lange um ícone da fotografia socialmente comprometida.
          Dorothea Lange nasceu em Hoboken, New Jersey, em 1895 e morreu em São Francisco, Califórnia, em 1965.

Mãe Migrante, California1936
Trata-se da mais famosa fotografia saída da FSA e uma das mais reproduzidas da história da fotografia, tendo aparecido em mais de dez mil publicações.

White Angel Bread Line
1932
Hoe Cultura, perto de Anniston, Alabama1936

Desempregados na Borda do Campo ErvilhaImperial Valley, na Califórnia1937

Saudação da Inocência1942

Country Road,
County Clare, Irlanda
1954

11 de novembro de 2010

Henri Cartier Bresson

Henri Cartier-Bresson


          Henri Cartier-Bresson, um dos grandes mestres da fotografia do século 20, morreu aos 95 anos de idade. Repórter fotográfico com trabalhos feitos para revistas como "Life" e "Vogue", Cartier-Bresson fundou em 1947, ao lado de Robert Capa e outros profissionais, a agência de fotos Magnum. Tendo trabalhado mais de meio século a capturar o drama humano com sua câmera, ele inspirou várias gerações de fotógrafos com seu estilo intimista, que o transformou no mestre indiscutível da escola francesa de fotografia. Ele desprezava fotografias arranjadas e cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registar sua imagem de uma forma rápida e acurada. Seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de "o momento decisivo" -- o instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal.

          Cartier-Bresson advogava: "No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos tecnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantanea que exprime o mundo em têrmos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. E' ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a êsse fato expressão e significado".






9 de novembro de 2010

Terry Richardson
Terry Richardson (Nova Iorque,1965) é um fotógrafo de moda americano.
Foi criado em Hollywood e Ojai. É filho do também fotógrafo de moda Bob Richardson.
Richardson produziu diversas fotos para marcas famosas da moda, como Sisley, Hugo Boss, Gucci, Levi's, etc. Também fotografou diversos editoriais para revistas como Vogue, Vice, Harper's Bazaar, Penthouse, The Face, GQ e Sports Illustrated.

O"novo pornô", a "Pornografia Fashion" ou "Pornô Chic" que Terry Richardson sabe fazer muito bem.
Terry Richardson, fotógrafo de moda, é conhecido pelas suas fotografias ousadas, deixando a que seus modelos explorem o lado cômico, trágico, bonito e provocativo. Seu trabalho é considerado pornográfico, mas tem um apelo aos desejos mais obscuros de cada um, o que fez com que Terry Richardson fosse contratado para campanhas de grandes marcas e ter em seu currículo clientes importantes.
Polêmica capa da Vogue Japonesa




Terry Richardson é conhecido pelo seus ensaios polêmicos, como os apresentados acima, para ele nada é mais belo do que a sexualidade.



Para Terry o interessante é misturar conceitos, "o imaginário do homem é muito amplo".


"Muitos atores aparecem para fotografar com uma visão muito pequena de si mesmo, e eu os ajudo a explorar melhor os seus anseios"

8 de novembro de 2010

Um olhar sobre a Vida na Cidade - Tuca Vieira



         "Minha melhor lembrança de infância são os domingos de futebol em que ia com meu pai e com meus irmãos ao estádio. Eu tive o privilégio de ver o time da democracia corintiana de 82 e 83.Mas o que realmente marcou foi que nesses domingos surgiu a relação que tenho com a cidade até hoje."


foto de Tuca Vieira

          Tuca, cujo nome completo é Luiz Arthur Leitão Vieira, diz apreciar a “solitude fotográfica”, que explica da seguinte forma:  "Você só precisa de uma câmera, uns rolos de filme e mais nada."

          Fez essa descoberta ainda adolescente, quando viajou sozinho ao exterior. Conta que percorreu lugares onde ninguém da família tinha ido e, de alguma forma, queria passar o que sentia aos amigos e parentes:

          "Minha madrinha tinha me dado uma câmera Yashica falsificada que fazia uma coisa incrível, transformava 36 fotos em 72 (depois descobri que ela usava meio fotograma por vez). Com ela, fui registrando tudo o que via. Como estava sozinho e não podia fotografar a mim mesmo, meu olhar ficou mais atento às coisas. Descobri que um passo para o lado ou um dobrar de joelhos mudava tudo. Voltei ao Brasil, falei com o Cláudio Feijó e me inscrevi num curso da escola Imagem-Ação. "

          O material jornalístico de Tuca Vieira demonstra que ele tem, cada vez mais, enveredado pelo caminho do urbanismo e da arquitetura das metrópolis:
          "É o meu habitat e, também, o grande fenômeno moderno. Hoje as pessoas estão cada vez mais nos grandes centros, cidades com 10, 15, 20 milhões de habitantes. O desafio de fazer meu trabalho convivendo com essa multidão me fascina."

          Quando está de câmera em punho em busca das boas fotos, Tuca diz que é guiado “pelo prazer de fotografar”. Gosta da escola norte-americana, que chama de “fotografia de rua”, e destaca o trabalho de Josef Koudelka, tcheco que fotografou a Primavera de Praga, os ciganos do Leste Europeu e a Europa pós-muro de Berlim: "Ele tem uma sofisticação visual enorme ", enfatiza.


Prêmios

          Vencedor do Prêmio Folha de Jornalismo 2003 e do Prêmio Grupo Nordeste de Fotografia 2005, na categoria profissional, Tuca não esconde que seu tema predileto é a paisagem urbana. Foi ela que inspirou o livro “As cidades do Brasil — São Paulo”, feito em parceria com o jornalista Marcelo Coelho e lançado pela Publifolha.

          Seus trabalhos também já foram mostrados nas exposições individuais “A luz da terra do sol” (1994) e “Um caminho nas Índias” (2002) e nas coletivas “Foto São Paulo” (2001), “Fotojornalismo São Paulo” (2004) e “Retrospectiva 2004”.

                                                      
                                           FOTOS DE TUCA VIEIRA

Cracolândia  - SP                      
                           
Viaduto Santa Ifigênia - SP

       
Aéroporto de Congonhas - SP

       
Avenida Paulista - SP









7 de novembro de 2010

Guerrillero Heróico por Alberto Korda

Korda começou a fotografar oferecendo seus serviços em festa de batismo, casamentos e festas. 
Certo dia, Korda viu uma menina cubana fazendo uma saia improvisada de papel para vestir uma boneca; percebeu que a boneca era apenas um pedaço de madeira e, sensibilizado, resolveu unir-se ao ideal revolucionário que prometia acabar com aquele tipo de injustiça social. Assim sendo, se tornou fotógrafo oficial de Fidel Castro após a revolução cubana.
Sua fama aconteceu quase por acaso. A fotografia quase acidental de Che Guevara tornou-se uma das fotos mais reproduzidas de todos os tempos. Korda fez uma tomada vertical e outra horizontal. As duas fotos não ficaram tão famosas imediatamente. Foi preciso que um italiano de nome Giangiacomo Feltrinelli recortasse as laterais da tomada horizontal e espalhasse pôsteres de Che Guevara após sua morte nas selvas bolivianas em 1967. A partir daí, a imagem correu mundo e tem sido fonte de inspiração para muitos artistas. Alberto Korda nunca recebeu qualquer tipo de remuneração pelas fotos e nunca empenhou-se em receber. Dizia que sua intenção ao não fazê-lo era espalhar os ideais revolucionários da luta de Guevara.


O famoso retrato de Che Guevara, intitulado Guerrillero heroico foi tirado por Alberto Korda em 05 de Março de 1960 em Havana, Cuba durante um memorial dedicado às vítimas da explosão de La Coubre(navio francês ). A fotografia só foi publicada internacionalmente sete anos depois de ter sido tirada. De acordo com Korda, Guevara demonstrava "imobilidade absoluta", "raiva" e "dor" no momento em que a fotografia foi tirada, Korda declarou que seu retrato capturou todo "caráter, firmeza, estoicismo e determinação" que Guevara possuía. Guevara tinha 31 anos quando a fotografia foi tirada.

De acordo com o Instituto-Faculdade de Arte de Maryland (Maryland Institute College of Art), o retrato de Guevara é "a mais famosa fotografia do mundo e um símbolo do século XX. O Victoria and Albert Museum declarou ser "a imagem mais reproduzida da história da fotografia". Jonathan Green, diretor do Museu de Fotografia da Universidade da Califórnia em Riverside, afirmou que "a imagem de Korda se transformou num idioma ao redor do mundo.