18 de novembro de 2010

Dorothea Lange

          A obra da fotógrafa americana Dorothea Lange constitui uma das mais importantes contribuições para documentários sociais de fotografia de maior compromisso do século XX. A seguir aos estudos na Columbia University, em Nova Iorque, iniciou-se como fotógrafa independente de retratos em S. Francisco. Chocada com o número de desalojados à procura de emprego durante a Grande Depressão, decidiu tirar fotografias de pessoas na rua para chamar a atenção para a situação. Em 1935, juntou-se à Farm Security Admnistration (FSA) e denunciou as condições de vida nas zonas rurais dos EUA. De uma forma inflexivelmente directa, documentou a pobreza amarga dos trabalhadores migrantes e das suas famílias.
          Uma das fotografias mais famosas do projecto FSA é Mãe Migrante, o retrato de uma trabalhadora que migrou da Califórnia com os seus três filhos. Esta imagem, extremamente concentrada e rigorosamente composta, fez de Dorothea Lange um ícone da fotografia socialmente comprometida.
          Dorothea Lange nasceu em Hoboken, New Jersey, em 1895 e morreu em São Francisco, Califórnia, em 1965.

Mãe Migrante, California1936
Trata-se da mais famosa fotografia saída da FSA e uma das mais reproduzidas da história da fotografia, tendo aparecido em mais de dez mil publicações.

White Angel Bread Line
1932
Hoe Cultura, perto de Anniston, Alabama1936

Desempregados na Borda do Campo ErvilhaImperial Valley, na Califórnia1937

Saudação da Inocência1942

Country Road,
County Clare, Irlanda
1954

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